Lançamento do meu quarto livro: Cartas a um (des)conhecido, Editora Madrepérola


        Eu acabei de lançar o meu quarto livro: “Cartas a um (des)conhecido”. Está disponível em formato físico e digital na Amazon e no site da Editora Madrepérola.




        Ontem mesmo me perguntaram quanto tempo eu demorei para escrevê-lo, e respondi, com sinceridade (atropelada por meu pai), que foram em torno de dez anos.

        A verdade é que não passei dez anos me dedicando a este livro em específico, mas passei toda a minha pré-adolescência, adolescência e o que já vivi de fase adulta escrevendo poesia. As de quando eu era muito pequena dispensei, não me pareceram boas o suficiente (uso mais para dar risada mesmo), mas fiz uma seleção daquelas que combinavam com a proposta do livro e nasceu minha mais recente obra.
    
        O curioso é que, durante o processo de edição e tradução (pois este livro será levado para fora do país) tive a oportunidade de reler tudo, e lembrar-me da história por trás de cada palavrinha ali escrita.

        Eu sei que parece exagero, mas eu lembro muito bem da inspiração por trás de cada um dos poemas aos quais dei vida (com algumas exceções). Sei quais são dedicados ao meu primeiro amor e quais foram motivados por crises depressivas. Sei dar nomes àqueles que os carregam e contaria facilmente a história por trás de outros.

        E aí que está o ponto principal deste texto: o quanto eu simplesmente amo as histórias por trás das poesias e músicas (que são basicamente poesias cantadas).

        Também sou compositora (já com quatro singles lançados em todas as plataformas digitais e YouTube, é só procurar Cris Casagrande) e cada uma das minhas músicas escritas segue esta linha. Posso fazer uma dissertação sobre o que motivou a escrita de cada uma das letras e, às vezes, até da parte sonora.
 
        Mas não estou aqui para falar exclusivamente de mim, porque quando eu disse que eu amo saber as histórias por trás de músicas e poesias, não estava falando exclusivamente das minhas.

        Ouvir “Castle On The Hill” é se conectar com a adolescência de Ed Sheeran; ouvir todo o álbum “Sour” é conhecer o coração partido de Olivia Rodrigo; ouvir “Bohemian Rhapsody” é conhecer a complexidade do interior de Freddie Mercury; e a maioria das músicas é deste jeito (ao menos dos compositores que ousam expor-se).

        Te convido a, da próxima vez que você ouvir uma música ou ler uma poesia, buscar ou apenas pensar sobre o que motivou quem escreveu a fazê-lo daquele jeito. Você pode se surpreender e acabar mais conectado ainda com aquela arte que (provavelmente) te agrada. Nada como sentir a carga emocional e, principalmente, histórica que as palavras são capazes de carregar.

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