Não aceito receber um não!
Como assim você não me quer?
MALDITO EGO!
É claro que ele não me quer, sou muito imatura no quesito
relacionamentos para ele. E... pensando bem, eu também não o quero. Ele me faz
sentir uma certa cobrança, parece que nunca sou o suficiente, e é claro que não
quero um relacionamento assim. Além disso, não me sinto tão atraída por ele
fisicamente. Ele é bonito, é verdade, mas não fico louca com sua presença.
Então por que o incômodo ao ser rejeitada?
Ele não quer, eu não quero, perfeito. Ninguém aqui quer e
vamos ser apenas amigos (o que tem sido bastante divertido), mas algo não está
fechando nesta conta.
Egocêntrica e auto pedante (sim, podemos ter os dois
extremos ao mesmo tempo. É aquele oito ou oitenta sobre o qual já falei em outro
texto); se acha incrível, mas vê em si mesma um fracasso; ama a figura no
espelho, só para, dois segundos depois, encontrar um monte de defeitos nela.
Por isso busco validação dos outros. Triste, não é? Mas
sei que não estou sozinha nessa, o que não me deixa feliz, mas, ao menos, me
tira do desespero.
Voltando ao meu ego. Depois que tive o meu glow up
aos dezoito anos, me desacostumei a levar foras (o que era mais comum do que
deveria ser durante a adolescência), então, quando ouço aquela palavrinha que
começa com a letra ‘n’, viro uma criancinha birrenta e curiosa querendo saber o
porquê.
Como assim você não me quer? Sou tão linda, gostosa,
inteligente, engraçada, legal... pode parar por aí! Pode listar todas as
qualidades do mundo, mas ele não tem a obrigação de concordar contigo. Ele tem
seus motivos. Talvez simplesmente não goste de garotas esculturais com cabelos
cor de ouro que falam italiano e... parou aí! Ele não quer e ponto final, não
precisa procurar entender (até porque isso pode resultar em alguém dizendo que
tem nojo da sua personalidade, e isso vai machucar bastante), é melhor deixar
quieto e seguir a vida.
Se um não quis, vai ter outro que queira. E talvez eu dê
uma de Marília Mendonça e não corresponda à admiração deste, mas continuaremos
nossa jornada em busca daquele negócio de ‘o santo bateu’, seja por uma noite
ou por uma vida.
Nem por isso devo pensar menos de mim, muito pelo
contrário! A autoestima deve estar tão solidificada que um ‘não’ não fará nem
cócegas, e essa jornada é muito mais difícil e árdua do que achar um rapaz que
tenha interesse em mim.
Eu me amo e me desprezo ao mesmo tempo, e tento achar um
equilíbrio para apenas me amar, sem sofrer ao levar um ‘não’, mas sem nunca me
considerar melhor que alguém (com algumas exceções).
Nenhum comentário:
Postar um comentário