O que você espera do seu futuro?
Quais são suas aspirações?
Pensou? E agora, quais são os seus planos para alcançar
esses objetivos?
Eu não sou vidente para dizer o que irá te acontecer, mas
tenho certeza de que não vai sair tudo como planejado.
Como disse um comediante de stand up: “a vida não
tá nem aí pro teu planejamento”. Pode ser que você espere algo dela (e
provavelmente espera), mas a chance de ela corresponder ao que você quer e
pensa é quase nula.
Não estou dizendo que o que te aguarda não será lindo,
pode ser que seja, mas muito provavelmente não será como você imaginou.
Imprevistos acontecem, caminhos ganham desvios, os próprios planos mudam
enquanto a gente evolui.
Pare para pensar, cinco anos atrás, o que você achava que
estaria fazendo hoje? Por acaso a sua realidade corresponde aos seus
pensamentos antigos?
Imagino que a resposta seja um não, seja ele sólido ou
incerto, afinal, algumas coisas podem se assemelhar ao que você pensou, mas
tudo? Impossível.
Então me pergunto: fazer planos serve de alguma coisa? Já
que eles aparentemente nunca se concretizam.
Pensar demais no futuro é se mostrar ansioso, o que pode
até mesmo caracterizar um transtorno, mas pensar um pouco? Isso é normal, e até
importante, para que estejamos preparados e bem direcionados de acordo com
nossos ideais e objetivos.
Encontrar o equilíbrio é sempre a chave, para pensar o
suficiente sem enlouquecer, mas outro ponto importante é ser flexível para se
adaptar quando os seus planos derem errado.
Ah sim, eles vão dar, pelo menos um pouco.
E essa é a parte mais importante de toda esta reflexão:
adaptar-se.
É saber fazer o melhor possível com o que você tem, mas
sem perder a ambição; é estar no ponto em que os sonhos e a realidade se
encontram; é ver as possibilidades correndo e tentar agarrá-las, mas falhar em
algumas ocasiões; é viver da forma mais real e, ao mesmo tempo, engajada
possível.
Você conseguiu encontrar este ponto?
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