Há várias coisas que eu tenho vontade de expor, mas elas não pertencem a um site aberto ao público, e sim ao consultório da minha psicóloga.
Tantas
inseguranças e questões que me deixam de cabelo em pé e me fazem ter vontade de
deitar em posição fetal no escuro e chorar (o que, às vezes, até faço). Na
verdade, a maioria gira em torno de uma grande questão, sempre a mesma, que me
atormenta tanto, mas não vou comentar, porque sempre tento trazer uma mensagem
positiva para meus textos, e não quero deixar ninguém com vontade de se jogar
pela janela.
Diz
meu pai que a vida é muito simples. Eu discordo, mas talvez eu apenas não saiba
viver.
Já
parei há anos de me perguntar se existem outros mundos, dimensões, existências
e vidas, porque sei que não vou encontrar resposta alguma e, ao invés de me
acalmar, esse tipo de pergunta só faz com que eu fique com mais vontade de
deitar em posição fetal.
Hoje
estou meio reflexiva (e com um pouco de vontade de deitar em posição fetal),
mas com zero vontade de reagir. Nunca fui dessas pessoas que reagem, o que faz
com que me considere um tanto quanto fraca (para este mundo, pelo menos).
A
música diz que “é preciso saber viver”, mas ninguém entrega o manual.
É
preciso tomar decisões para viver, desde aquelas que parecem insignificantes,
até as de grandiosidade que quase não se pode medir; é preciso ter atitude,
tomar as rédeas da situação.
É
imprescindível que você seja o protagonista da sua própria história, não se
colocando apenas como coadjuvante nas dos outros.
É
necessário que você tenha consciência de seus propósitos e aja conforme acha
certo para que as coisas se deem como você espera, mesmo que isso raramente
aconteça.
A
verdade é que estou escrevendo isso mais para mim do que para um possível
público.
Autocrítica,
conselhos para mim mesma, os quais são bem difíceis de seguir, porque demandam
bastante esforço, foco e clareza.
Eu sei
o quanto sair do buraco é um trabalho de formiguinha, o que não empolga nenhuma
pessoa, mas faz com que comemoremos as pequenas conquistas, lembrando-nos de
cada obstáculo que superamos e que cada batalha perdida é uma oportunidade para
aprender (discursinho clichê que odeio admitir que está certo) e cada batalha
vencida nos leva um pouco mais perto da felicidade.
Consegui
transmitir uma mensagem boa?
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