Eu já passei por cada coisa quando se trata de relações românticas com seres do sexo oposto, mas, como sei que você não gosta de me ouvir falando de outros, vou resumir: gente que me tratou mal (e não foram poucos).

Mais uma vez escrevo um texto para você e, apesar dos poemas não serem tantos e ainda faltar uma música (você sabe o motivo, ando bem sem criatividade), espero que goste disso aqui (mas lembre-se de que prometemos não chorar outra vez).

Contigo passei pouco tempo, e agora andamos em um malabarismo no qual todas as bolinhas caíram ao chão no quesito tempo para nos ver. A distância não permite e os compromissos dificultam.

Enquanto mentalizo nossos momentos juntos, tão simples, mas tão significativos, me sinto transportada por sensações que vão desde a felicidade extrema até a tristeza profunda, mas paro principalmente na gratidão.

Você sabe que não sou daquelas pessoas superpositivas e ando com uma certa dificuldade de ser grata (mas coloco a culpa no Universo que não me dá motivos o suficiente), porém, quando penso em você, não consigo evitar esse sentimento.

A todo momento, eu só quero te agradecer, pelo que você já sabe, mas, principalmente, pelo tema deste texto: obrigada por me mostrar que posso ser amada.

Sem pedir nada em troca, você me mostrou que vale a pena... que eu valho a pena, que não preciso mudar nada na minha essência para ser apreciada e que o que tenho é suficiente.

Talvez não acabemos juntos, e a gente sabe os motivos, mas agora eu sei que não posso aceitar menos que isso. Não posso aceitar menos que um cara que me enalteça, deixando bem claro a opinião extremamente positiva que tem de mim e me colocando para cima constantemente; não posso aceitar menos que alguém que seja capaz de me fazer olhar o lado positivo da vida, esquecendo, por poucos momentos que seja, de tudo o que eu tenho certeza de que é ruim; não posso aceitar menos do que o que você me deu.

Já quase quebrei nossa promessa hoje enquanto conversava contigo (e você sabe), e quero evitar quebrar de fato, então vou ser o mais objetiva possível: obrigada!

Eu sei que sou complicada, mas não mereço nada das coisas ruins pelas quais os outros (que não merecem ser mencionados) me fizeram passar (agora é a hora de culpar o Universo de novo por eles terem sequer aparecido); eu sei que tenho um milhão de questões a serem resolvidas, mas também mereço a(s) minha(s) história(s) de amor (deixando bem claro a todos que estes ‘s’s têm o consentimento da pessoa a quem o texto é dedicado).

O próximo texto provavelmente também vai ter você na jogada, mas por ora chega. Beijos (insira aqui o seu apelido, do qual tenho vergonha demais para deixar público), obrigada novamente.

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